domingo, 5 de janeiro de 2014

EVANGÉLICOS ANÔNIMOS


ANO NOVO

ANO NOVO... começamos o ano de 2014, que como disse nosso amigo Alex Farjado, parece que já aconteceu, face a tantas expectativas, comentários, eventos a acontecer, quer sejam políticos, econômicos, esportivos e em outros seguimentos da sociedade... 

ASSIM, esperamos um ano de 2014 com muito trabalho, beleza e graça a todos os amigos...

VAMOS iniciar nossas poucas publicações com um texto que produzimos no final do ano de 2004, mas somente agora, quase dez anos após iremos tornar público... nessas pouca linhas que se seguirão, aguardamos sua paciência e contemporização para nossa escrita um tanto quanto rudimentar, e mesmo porque não sei ser "escritor", tal como é entendido no sentido mais estreito da palavra.

NA verdade já expus que, se em parcos momentos tivemos algumas idéias publicadas, e isto por razões diversas de uma simples vontade, quem sabe, um tanto quanto megalomaníaca de alguns que pensam serem tão sábios e imprescindíveis que outras pessoas necessitam ter acesso ao que acreditam ser conhecimento, tais publicações não me tornaram um "escritor", quem sabe no máximo um acidente literário.

POR tais motivos é que não me considero um "escritor", e somente agora apresentarei este pequeno texto, que dividi em pequenos capítulos, não para tentar ensinar algo tão relevante e imprescindível que outros precisam lê-lo, mas sim, motivado pelo simples prazer e prazer de saber que estarei junto com alguns poucos amigos que certamente terão paciência para partilhar tal leitura e até mesmo se identificarem com as situações que em alguns momentos serão descritos por mim. Pois bem ai vai a nossa breve escrita à título de introdução, e ao longo das próximas semanas o restante das idéias, vamos começar a trabalhar, boa leitura.



EVANGÉLICOS
ANÔNIMOS

“Biblicamente falando, podemos afirmar que não existe igreja de sucesso. Há, no entanto, comunidades de pecadores que se reúnem na presença de Deus, semana após semana, em cidades e estados, ao redor do mundo todo.” Eugene H. Petersen


Introdução


Enquanto esperava minha vez para cortar o cabelo no costumeiro salão de cabeleireiros que freqüentava, e conversávamos sobre trivialidades, daquelas próprias a um salão de cabeleireiros, uma amiga que estava aguardando para cortar o cabelo de seu filho, cunhou a seguinte expressão: porque não termos "Evangélicos Anônimos", se referindo a quem sabe, uma comunidade terapêutica semelhante à Associação dos Alcoólicos Anônimos (AAA). Evidentemente existia, no tom da voz de minha interlocutora, um certo ar de desdém, pois ela se referia a pessoas que precisavam se curar de “templocentrismo”, entendido como uma certa compulsão pela religiosidade, conforme veremos nos capítulos seguintes.

Realmente tive que concordar com minha amiga que a proposta de existência de uma instituição com natureza semelhante aos Alcoólicos Anônimos seria realmente interessante e, não somente concordar, mas ajudar na construção desse novo grupo: finalmente no Brasil, o primeiro grupo de Evangélicos Anônimos do mundo.

A idéia é simples. Teremos uma reunião aberta e franqueada a todos que se sentem oprimidos pela “igreja” ou pelas “denominações”, e que, nos mesmos moldes dos AAA, desejem anonimato e sigilo, que, aliás, é uma das seis normas a que os participantes das reuniões deverão se comprometer e cumprir.

Pode parecer um absurdo falarmos em pessoas oprimidas pela “igreja” ou por denominações evangélicas que, exatamente ao contrário do que deveriam agir, como instituições a serem usadas para trazer uma condição de liberdade ao ser humano, acabam por trazer uma condição de opressão ao ser humano.

Os Evangélicos Anônimos são indicados a qualquer pessoa que tem compulsão por templos, sacerdócio (incluindo nesta idéia, desde simples e reles obreiros e diáconos, até os grandes e poderosos “neo apóstolos”, seja lá o que isso signifique), dízimos e demais ofertas (isto vai merecer uma atenção especial, caso o participante seja o “administrador” destas gloriosas ofertas de amor), objetos sagrados (até mesmo móveis, tais como púlpitos e mesas para ceias), cargos e funções denominacionais, e uma infinidades de outras mazelas que foram acrescidas a idéia de Igreja.

Quase a totalidade dos cristãos institucionais, aliás bons cristãos, atualmente existentes, em maior ou menor grau e intensidade, sofre de algum destes tipos de compulsão, opressão ou por tais coisas é cerceado e não raras vezes é até mesmo o causador de tais coisas.

Devo alertar que os casos a seguir relatados são casos imaginados, não existentes no mundo real, evidentemente que nos lembramos de eventos muitas vezes parecidos com os que a seguir serão expostos, mas caso isso aconteça, lembre que é mera coincidência.

O segundo alerta que faço, e que será perceptível na leitura, é que apesar de apresentar a Associação dos Evangélicos Anônimos como um projeto futuro, tratamos os casos como se já tivessem acontecido, isto é, no tempo passado.

Isto, evidentemente é feito de maneira proposital e como um exercício de imaginação de como poderia funcionar tal instituição.

Até o próximo encontro...


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